13 de abril de 2011

LER PARA ESCREVER


Os livros podem mudar o futuro. Exagero? Não. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação de Leitura Infantil garante que, para crianças de até 5 anos, cada ano ouvindo histórias e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na futura renda!

Quem é acostumado aos livros desde bebê fica mais preparado para os estudos, para o mercado de trabalho e para a vida. O professor é peça fundamental nisso, porque estimula os alunos a ler mais. Iris Morais da Farmácia Gonçalves da Silva, professora de História e Geografia, tem o sonho de ver todos lendo e escrevendo perfeitamente ao fim da escola: "Fico triste quando encontro alguém no ensino médio que ainda é copista e que, num ditado, não sabe se casa é com s ou com z. Por isso, incentivo muito a leitura. Ler é aprender. Provoco meus alunos, conto trechos de livros, leio revistas", diz a professora de Taubaté, São Paulo.

Ela lê 'Aventuras na História' na sala de aula. "A revista traz temas intrigantes e interessantes. As imagens chamam a atenção, o texto é claro e objetivo. Leituras assim ajudam o estudante a escrever."

IMPORTÂNCIA DA LEITURA
Veja o que dizem o MEC (Ministério da Educação) e outros órgãos da Educação.
  • Permite ao homem se comunicar e aprender.
  • Estimula o senso crítico na criança e faz com que ela tenha um melhor rendimento na escola.
  • Amplia o conhecimento de mundo.
  • Aumenta o vocabulário da criança e também do adulto.
  • Facilita a escrita.
  • Desenvolve a criatividade e a imaginação.
  • É um agente de transformação social do país, pois quem lê mais tem mais acesso à informação e, portanto, é mais capaz de emitir opiniões.
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Este artigo foi retirado da revista 'Aventuras na História', número 67, edição de fevereiro de 2009.

4 de abril de 2011

RIO AMAZONAS, O "DEUS QUE FALA".


Nos mais remotos povoados do sul do Peru, os quéchuas, descendentes dos incas, costumam se referir ao Amazonas como o “deus que fala”, por causa do estrondo de suas águas nos cânions e despenhadeiros. O rio que nasce na Cordilheira dos Andes e deságua no Golfão do Marajó, que abrange os litorais do Amapá e Pará, tem o maior curso em volume e extensão do mundo e representa 16% da reserva de água doce do planeta.

O rio tem 7 mil quilômetros, mas para entender a dinâmica e a complexidade da formação do Amazonas é necessário conhecer a sua bacia, visitar seus lagos e percorrer seus afluentes, algo em torno de 6,8 milhões de quilômetros quadrados.

A tradicional imagem do curso barrento que serpenteia o verde da floresta é apenas um retrato de um rio de muitas faces. Ele nasce cristalino nos Andes, desce azul pelo deserto marrom do altiplano, fica verde nos precipícios do início da selva, ganha a tonalidade amarelada ainda na mata peruana e corta a Amazônia como um imenso tapete da cor de chocolate. É um gigante que desafia a ciência.